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Minas e São Paulo integram a gestão das águas na bacia do rio Grande

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Minas e São Paulo fazem resolução conjunta que visa à integração da gestão das águas na bacia do rio Grande.

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, e o secretário de Estado de Meio de Ambiente de São Paulo, Francisco Graziano Neto, assinaram nesta segunda-feira (04/05) uma resolução conjunta que visa à integração da gestão das águas na bacia do rio Grande. O evento aconteceu em Poços de Caldas, Sul de Minas, e reuniu gestores ambientais e representantes de comitês de bacias hidrográficas dos dois Estados.

A resolução determina a criação de um Grupo de Coordenação para viabilizar a criação do Comitê de Integração da Bacia do Rio Grande, em discussão na região desde 2001. "Em Minas Gerais e em São Paulo já foram criados todos os comitês de bacia dos tributários do rio Grande. O comitê do rio de domínio da União será estratégico para promover a articulação entre os oito comitês mineiros e os seis paulistas, no sentido de harmonizar procedimentos e estabelecer metas comuns", destacou a diretora de Gestão de Recursos Hídricos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Luiza de Marillac Camargos. 

Os membros do Grupo de Coordenação, composto por representantes dos comitês tributários, foram empossados hoje, totalizando oito membros, entre titulares e suplentes. Em Minas, o Igam, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) também irão representar o Estado neste processo.

Luiza de Marillac informou que o Grupo terá 60 dias para elaborar um Plano de Trabalho específico para a integração da gestão das águas na bacia, priorizando o pedido de criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos, o que está previsto para o mês de outubro de 2009.

 

A bacia do rio Grande tem cerca de 145.000 km2 de área de drenagem e está localizada entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo. Ele nasce na Serra da Mantiqueira, em Bocaina de Minas, e percorre 1.306 km até o Rio Paranaíba, formando o Rio Paraná, o segundo em extensão da América Latina.

O rio Grande é reconhecido nacionalmente pela sua força na geração de energia hidroelétrica, sendo responsável pela geração de 7.640 MW, ou seja, cerca de 13% do total gerado na bacia do Rio Paraná, que tem uma capacidade instalada de geração de 38.660 MW, equivalendo a quase 64% do total do país, segundo dados da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) .

Fonte: Ascom/ Sisema

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