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Governo de Minas viabiliza implantação de fossas sépticas em zona rural de Ladainha

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Foto: Semad/Divulgação 

SANEAMENTO 1 DENTRO

A fossa séptica biodigestora por bombonas foi escolhida por ter baixo custo, ser de fácil instalação e manutenção,  além de atender as demandas da comunidade

 

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), está viabilizando um projeto de saneamento rural no município de Ladainha, que vai beneficiar a população da comunidade de Rio Manso e o meio ambiente. Na última quarta-feira (24/4), equipe da Semad realizou uma vistoria no local para acompanhar a execução do projeto. Por meio da instalação de fossas sépticas biodigestoras, a comunidade passará a contar com a coleta e a destinação ambientalmente adequada dos efluentes sanitários.

 

Outras comunidades rurais do município também serão beneficiadas com a instalação de fossas. Com o investimento de cerca de R$ 300 mil reais, as obras irão atender 180 famílias em diversas comunidades, atingindo, aproximadamente, 720 habitantes. O projeto foi viabilizado por meio de convênio assinado com a Semad, com recursos de emenda parlamentar e contrapartida do município.

O prefeito de Ladainha, Kalid Nedir Maikel, destacou a importância do sistema de fossa biodigestoras para a população da comunidade de Rio Manso. “Por meio da ação, as famílias terão melhor qualidade de vida e melhorias ambientais. Não só em Rio Manso, mas também em outras comunidades, isso irá garantir mais saúde para todos”, frisou.

Tecnologia

A fossa biodigestora por bombonas funciona a partir da decomposição anaeróbia da matéria orgânica, ou seja, na ausência de oxigênio. Nesse sentido, a parte líquida do esgoto é tratada e estabilizada, podendo ser lançada ao solo sem riscos de contaminação.

 

Adicionalmente, a parte sólida presente no esgoto também é tratada e transformada em um material estabilizado que pode ser utilizado como adubo para o solo e plantas.

 

A tecnologia implementada vai prover melhoria nas condições ambientais do local, uma vez que garantirá a disposição do efluente no solo, demonstrando uma alternativa viável para o tratamento do esgoto doméstico da família, tanto qualitativamente quanto economicamente.

A diretora de Abastecimento de Água e Esgotamento da Semad, Isabela Meline, destacou que a população beneficiada será muito maior, “pois o saneamento básico apresenta impactos não só no campo como também nas cidades, já que as fontes de água e os mananciais, em sua maioria, estão localizados na zona rural”, disse.

 

Ao substituir as fossas rudimentares, essas tecnologias de saneamento protegem a saúde dos moradores do campo, geralmente não atendidos por redes de esgoto. Do mesmo modo, elas promovem a proteção ambiental ao evitar que dejetos contaminem solo e corpos d'água. “A ausência de saneamento básico apresenta consequências na qualidade de vida, na saúde, na educação, no trabalho e no ambiente, por isso, esse trabalho é tão importante”, destacou.

 

Wilma Gomes
Ascom/Sisema

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