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IDE-Sisema integra dados para interpretação das variáveis climáticas do estado

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Foto Reprodução/IDE Sisema

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Plataforma pública de dados geoespaciais conta com informações climatológicas das médias anuais históricas de1961 a 2020

A Infraestrutura de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IDE-Sisema), plataforma pública de dados socioambientais georreferenciados do Estado conta agora com camadas que permitem a avaliação e a interpretação de variáveis climáticas de Minas Gerais. Os dados estão organizados em médias mensais e anuais divididos em duas séries climáticas, cada uma com 30 anos.

Para a representação na IDE-Sisema, a Diretoria de Gestão Territorial Ambiental (DGTA) compilou dados tabulares das normais climatológicas das seguintes variáveis climáticas, geradas a partir das estações convencionais do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): temperatura média máxima, temperatura média mínima, precipitação acumulada, insolação anual, direção predominante do vento e pressão atmosférica.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) define Normais como “valores médios calculados para um período relativamente longo e uniforme, compreendendo no mínimo três décadas consecutivas” e padrões climatológicos normais como “médias de dados climatológicos calculadas para períodos consecutivos de 30 anos.”

“Assim, é possível ver na IDE-Sisema a localização espacial das estações climáticas e consultar, para cada variável selecionada, as médias dos dados mensais e anuais das normais climatológicas de 1961 a 1990 e de 1991 a 2020 disponibilizadas pelo INMET”, explica a diretora de Gestão Territorial Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Cecília Siman.

TerraClimate

Além dos dados provenientes das estações climatológicas do INMET, foram extraídos dados do TerraClimate, base de dados também pública, produzida por especialistas de diversas instituições de ensino superior dos Estados Unidos, entre eles a Universidade da Califórnia. O TerraClimate reúne informações anuais sobre o clima terrestre e balanços hídricos climáticos do planeta, com precisão de área equivalente a 4km², permitindo uma cobertura global de mapeamento.

Os dados foram extraídos pela DGTA na plataforma do Google Engine, aplicando fórmulas matemáticas para obter as médias de temperatura máxima, temperatura mínima, precipitação acumulada, evapotranspiração e déficit hídrico para as médias de 1961 a 1990 e de 1991 a 2020. Ainda de acordo com a diretora Cecília Siman, as informações do TerraClimate complementam os dados compilados a partir das normais climatológicas das estações do INMET, por fornecer a distribuição espacial de variáveis climáticas ao longo do território mineiro.“Os dados produzidos com base nas séries das normais climatológicas permitirão que usuários da plataforma avaliem o clima do Estado ao longo do tempo, possibilitando análises comparativas entre os períodos temporais, como de temperatura e pluviosidade”, acrescenta.

“Por meio das camadas recém disponibilizadas, é possível identificar, por exemplo, o aumento dos níveis de temperatura mínima e máxima registradas no estado, entre as séries históricas apresentadas. Também é possível acompanhar o déficit hídrico em regiões como Jequitinhonha e Norte de Minas, além das informações de regime pluvial das áreas”, conta a analista ambiental da Gerência de Monitoramento Hidrometeorológico e Eventos Críticos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Paula Pereira. A GMHC participou da avaliação de dados para composição das novas camadas.

Acesse idesisema.meioambiente.mg.gov.br e conheça as camadas climáticas

O subsecretário de Gestão Ambiental e Saneamento da Semad, Rodrigo Franco, reforça a importância das parcerias na produção de dados geoespaciais, que permitem difundir, por meio da IDE-Sisema, informações georreferenciadas estratégicas para tomadas de decisão. “Estes dados também poderão auxiliar, por exemplo, os municípios a diagnosticar o comportamento do clima ao longo das séries históricas e, com isso, adotarem ações socioambientais que amortizem os efeitos climáticos”, frisou.

Edwaldo Cabidelli
Ascom/Sisema

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