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Analistas ambientais do Sisema participam de evento nacional sobre cavernas

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Foto: Sisema/Divulgação
Espeleologia Materia
Apresentação do analista Davi Nascimento Lantelme mostrou como foi coordenar, junto à chefia do Parque Estadual do Ibitipoca, a elaboração do Plano de Manejo Espeleológico da UC
 

O trabalho de preservação das cavernas em Minas Gerais, desenvolvido pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), foi tema de palestras no 37º Congresso Brasileiro de Espeleologia (37º CBE), entre os dias 26 e 29 de julho, em Curitiba. No evento, analistas ambientais apresentaram trabalhos sobre processo de regularização fundiária e plano de manejo do patrimônio espeleológico.

 

A espeleologia é a ciência que se dedica ao estudo das cavernas, para entender como foi a evolução dessas cavidades naturais subterrâneas e do meio ambiente onde estão inseridas. O evento visa colocar esse campo de estudos em perspectiva, desde as particularidades regionais até questões comuns a todo o território. Além da apresentação de trabalhos, o congresso promoveu saídas de campo, minicursos, palestras e debates.

 

A Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) Central, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), foi representada pelo analista ambiental Vandré Ulhoa, que apresentou o artigo "Compensação espeleológica destinada à regularização fundiária: proposta de uso da plataforma IDE-Sisema para subsidiar a tomada de decisões".

 

O trabalho aborda a metodologia de seleção de Unidades de Conservação (UCs) estaduais com interesse na preservação do patrimônio espeleológico, além de destacar a importância da plataforma IDE-Sisema para a organização das informações geoespaciais de Minas Gerais.

 

A ferramenta possui uma interface que mostra a preservação do patrimônio espeleológico nas UCs, e auxilia na detecção das áreas que ainda estão passíveis de regularização fundiária. "A plataforma foi fundamental para a elaboração do artigo. Ela auxilia não só os empreendedores no momento de formalizar o licenciamento como também os técnicos na gestão e tomada de decisão e destinação da compensação espeleológica durante o processo de regularização ambiental", destacou Vandré.

Manejo espeleológico no Ibitipoca

 

Representando o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o analista ambiental Davi Nascimento Lantelme apresentou o trabalho: "Elaboração do plano de manejo espeleológico do Parque Estadual do Ibitipoca: Exemplo de participação efetiva da comunidade espeleológica".

 

Lantelme mostrou como foi coordenar, junto à chefia do Parque Estadual do Ibitipoca, a elaboração do Plano de Manejo Espeleológico da UC, um documento robusto que visa conciliar a conservação e o uso público desses ambientes. Por meio de oficinas, a comunidade local teve ampla participação na elaboração do documento.

 

"Participar do 37º CBE, submetendo um artigo e realizando a apresentação é muito importante para ampliarmos o número de colaboradores voluntários para elaboração dos próximos planos, visando a conservação e uso público do patrimônio espeleológico nas UCs geridas pelo IEF. A network foi muito importante e já tenho em vista outro projeto para a Gruta do Limoeiro, no Parque Estadual da Mata do Limoeiro", avalia Davi.

 

Luiz Fernando Motta

Ascom/Sisema

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