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Reabilitação e soltura de animais silvestres é tema da 200ª Reunião Ordinária do Copam

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Foto: Semad/Divulgação

Reunião MATÉRIA deinitivo 

Reunião foi presidida pela secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo

 

O andamento e planejamento no âmbito das políticas de reabilitação e soltura de animais silvestres foram tema de apresentação do Instituto Estadual de Florestas (IEF) na 200ª Reunião Ordinária do Plenário do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), realizada em formato híbrido na tarde desta terça-feira (18/7).

 

Na reunião, presidida pela secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo, os conselheiros puderam conhecer as estratégias que possibilitam o retorno dos animais ao seu ambiente de ocorrência, após serem reabilitados, minimizando o impacto resultante da captura na natureza.

 

A diretora de Proteção à Fauna do IEF, Adriana Spagnol de Faria, mostrou a evolução nos últimos 10 anos da proporção entre o recebimento nos centros de triagem e a soltura de animais. Em 2013, dos 1.181 animais que deram entrada, 30% foram soltos. Já em 2023, os centros receberam 5.108 animais e o índice de soltura passou para 63%.

 

Para realizar essas ações, o IEF conta com os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e os Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), localizados em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas e Divinópolis.

 

Além disso, uma nova estrutura está pronta para ser inaugurada em Paracatu. Outras sete estão em fase de desenvolvimento em Januária, Gouveia, Teófilo Otoni, Governador Valadares, Uberlândia, Montes Claros e Lavras.

 

"O planejamento que nós temos é que a gestão dos Cetras seja feita por meio de entidades parceiras, sob a coordenação técnica do IEF. Vislumbramos uma melhor efetividade nessa política estadual. Entendemos que esse modelo vai nos possibilitar maior agilidade na contratação de mão de obra, aquisição de insumos e nos possibilitar o aumento no recebimento, reabilitação e soltura desses animais", explicou Adriana.

 

Gestão mais ampla

 

A secretária Marília Melo disse que o IEF está na fase final de um projeto de lei que será encaminhado ainda este ano para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais para desdobramento de ações ainda mais efetivas de gestão de fauna silvestre.

 

"Avançamos bastante nos termos de captura, resgate e reabilitação para soltura e nós queremos avançar ainda mais numa gestão de fauna mais ampla. Temos discutido muito que o indicador de efetivação de uma política de fauna se dá muito em função da diminuição de animais em risco de extinção ou de não deixar que novos animais entrem em risco de extinção", pontuou.

 

Levantamento de instituições

 

Além disso, o IEF está realizando um levantamento de instituições que prestam ou tenham potencial e interesse em oferecer apoio à gestão da fauna silvestre em Minas Gerais, como clínicas, organizações não-governamentais (ONGs), universidades, entre outras. A partir das respostas obtidas junto às instituições, o IEF irá compor um diagnóstico preliminar que embase a proposição de políticas públicas mais efetivas para a gestão da fauna silvestre no Estado. Se a sua instituição já presta, tem potencial ou interesse na prestação de serviços emergenciais a animais silvestres, o IEF conta com sua participação no preenchimento do formulário no link.

 

Luiz Fernando Motta
Ascom/Sisema

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