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Fiscalização ambiental do Estado flagra exploração predatória de areia em Ribeirão das Neves

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Foto: Semad/Divulgação 
OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA 1 dentro
Ponto onde estava instalada uma das nove dragas utilizadas para extração de areia

 

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), junto à Polícia Federal e Polícia Militar de Meio Ambiente de Minas Gerais, deflagraram na última segunda-feira (13/3), a Operação Castelo de Areia, com foco no combate à exploração predatória de areia e cascalho no leito do Ribeirão Areias, no município de Ribeirão das Neves. As principais infrações constatadas durante a operação foram extração de areia sem licença, degradação ambiental, dragagem sem outorga e intervenção em área de preservação permanente.


No total foram 12 alvos fiscalizados, abordados simultaneamente pelas equipes de fiscais, resultando na apreensão e retirada de nove dragas, além de peneiras, carrinhos, pás, entre outros equipamentos utilizados para a prática da atividade irregular. Os alvos da fiscalização estavam distribuídos ao longo de aproximadamente 4 km do Ribeirão Areias e foram definidos após levantamentos prévios “in loco”, efetuados pelas equipes da Semad e PM por meio do uso de drone, além de análises de imagens de satélite e de bancos de dados da Semad. O objetivo foi verificar a regularização ambiental da atividade de extração de areia naquela localidade.


Os responsáveis serão penalizados com multa simples e suspensão das atividades, conforme disposto no Decreto Estadual 47.383/2018. No total, as multas somam cerca de R$ 210 mil.

 

Segundo a diretora de Inteligência e Ações Especiais da Semad, Elisangela Tonon, a extração de areia no Ribeirão Areias ocorre há muitos anos, no entanto, é preciso que a atividade seja realizada com amparo nas normativas, proporcionando o desenvolvimento, concomitantemente com a minimização dos impactos ambientais. “A Operação Especial Castelo de Areia, articulada pela Semad, PM Ambiental e Polícia Federal, cumpriu seu objetivo e efetivou com sucesso mais uma ação de combate aos ilícitos ambientais”, ressaltou.


Além de crime ambiental, os envolvidos também cometeram crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpação, ao explorar matéria-prima pertencentes à União, sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas.

 

Wilma Gomes

Ascom/Sisema

 

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