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Programa Água Doce conclui 100 testes de vazão em Minas Gerais

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 Foto: Divulgação/Semad/CEDEC

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PAD atinge a marca de 100 testes de vazão realizados em comunidades do semiárido mineiro

 

O Programa Água Doce (PAD MG) avança em Minas Gerais. Na última semana, o programa atingiu a marca de 100 testes de bombeamento realizados em comunidades do semiárido mineiro. Os testes visam à caracterização das atuais condições de potabilidade e consumo, por meio de estudo detalhado da qualidade da água em poços tubulares profundos. O objetivo é implantar a tecnologia de osmose reversa, uma das mais atuais, para levar água de qualidade às comunidades mineiras do Norte de Minas, Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha.

 

Entre as ações realizadas nessa etapa de trabalho estão a limpeza, recuperação, coleta de água e análise físico-química de mais de 23 substâncias, além da coleta de amostras de água de 20% das residências. Essas ações vão possibilitar o dimensionamento adequado dos 69 sistemas de dessalinização previstos para a primeira fase. Esses sistemas usam a tecnologia de osmose reversa, no qual a água bruta passa por membranas e por meio da alta pressão separa os sais, resultando na água potável.

 

Está prevista a confecção de 69 sistemas na primeira fase e de mais 69 para a segunda fase, um total de 138 sistemas. Cada uma das fases é composta por cinco etapas: diagnósticos socioambientais em 279 comunidades; escolha de 138 comunidades; testes de vazão em 138 comunidades; escolha de 69 comunidades e confecção de 69 projetos executivos. Atualmente, os trabalhos estão na etapa de testes de vazão da primeira fase.

 

Para o coordenador do PAD em Minas, Capitão da Polícia Militar, José Ocimar de Andrade Junior, o PAD MG é um esforço conjunto das instituições que compõem a Coordenação Estadual do Programa. Já foram encontrados e recuperados 100 poços tubulares profundos, que foram perfurados no passado, mas que devido à qualidade ruim da água estavam subutilizados ou esquecidos. “Trazer água de extrema qualidade vai resgatar a saúde e a dignidade dessas famílias”, disse o coordenador.

 

Ele ressaltou ainda que a existência de ferro na água, com níveis acima do permitido, é um problema recorrente. “No entanto, providências estão sendo adotadas, com o apoio da equipe técnica do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para encontrar a melhor solução”, explicou.

 

Clique aqui para conhecer as comunidades onde foram realizados os testes.

 

SOBRE O PAD MG

 

O Programa Água Doce é viabilizado por meio de convênio firmado entre os governos Federal e Estadual com vistas à implementação de tecnologias alternativas para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda do semiárido brasileiro. Nessas regiões, cerca de 70% dos poços apresentam águas salobras ou salinas, e a água subterrânea, muitas vezes, é a única fonte disponível para as comunidades.

 

Em Minas Gerais, a programação tem a coordenação de Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e é executado em parceria com instituições que fazem parte do Núcleo Estadual de Gestão do Programa: Gabinete Militar do Governador (GMG), Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (Emater MG), Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (IDENE),Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Copanor, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

 

Clique aqui e acompanhe em tempo real a execução do Programa Água Doce em Minas Gerais.

 

Wilma Gomes

Ascom/Sisema

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