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Oficina debate Zoneamento Ecológico-Econômico no Jequitinhonha

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As potencialidades sócio-econômicas e as vulnerabilidades ambientais no Jequitinhonha serão o foco das oficinas de trabalho que irão discutir o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) da região. A primeira atividade acontece amanhã (17/07), de 13h às 18h, no Centro Regional de Referência do Professor, em Diamantina (rua do Areão, 333, bairro Rio Grande), e a segunda, no dia 19 de julho, no mesmo horário, no Planalto Tênis Clube, em Araçuaí (rua Francisco Onnis Piras, S/Nº, bairro Planalto).

As oficinas são promovidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla). “O objetivo é apresentar à população local os estudos de vulnerabilidades dos meios físicos e bióticos da região e as potencialidades socioeconômicas, além de envolver a sociedade, com suas experiências, na construção dessa importante ferramenta de gestão”, afirma a técnica da Diretoria de Estudos, Projetos e Zoneamento Ambiental da Semad, Denise Mello.

Participam das atividades representantes das prefeituras municipais, câmaras de vereadores, setor produtivo, universidades, órgãos públicos com atuação na região, entidades representativas da sociedade civil, bem como a comunidade em geral.  

Instrumento de gestão

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) é uma ferramenta de consulta simples e objetiva destinada a diferentes segmentos da sociedade. O ZEE permite identificar a potencialidade de cada região e orientar os investimentos do governo e sociedade civil para que sejam feitos de acordo com a vocação natural de cada região.

 

 

De acordo com Denise Mello, o ZEE é construído a partir do cruzamento de dois estudos: de Potencialidade Social e de Vulnerabilidade Natural. “Esses estudos analisam os meios físico, biótico (vegetação e flora), social, econômico, jurídico e institucional de Minas Gerais, e permitem a geração de um diagnóstico de vulnerabilidade e potencialidade do Estado”, explica.

Os dados coletados possibilitam, ainda, a construção de mais cinco mapas: Qualidade Ambiental, Áreas Prioritárias para Recuperação, Disponibilidade Atual de Água, Áreas Prioritárias para Conservação e Risco Ambiental. O cruzamento destas informações possibilita a produção de inúmeros mapas interpretativos do Estado.

 

Em Minas Gerais, o projeto é desenvolvido desde 2005 e já estão concluídos os ZEE de seis regiões: Sul, Triângulo Mineiro, Alto São Francisco, Zona da Mata, Leste e região Central, incluindo toda a bacia hidrográfica do rio das Velhas. Após a conclusão dos ZEE de todas as regiões do Estado, os estudos serão encaminhados ao Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) para validação. Os mapas elaborados estão disponíveis no endereço www.meioambiente.mg.gov.br.

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