Os dados consolidados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), referente aos meses de agosto e setembro de 2013, mostram que dos 346,33 hectares requeridos para supressão no bioma Mata Atlântica, 309,20 hectares foram autorizados. 59% das autorizações são para a atividade de agricultura, 16% para mineração, 11% para linhas de transmissão, 10% para obras de infraestrutura e 4% para pecuária.
Balanço apresenta autorizações para intervenção na Mata Atlântica
Ter, 29 de Outubro de 2013 13:45
Levantamento consolidado pela Semad identifica a supressão vegetal autorizada em Minas Gerais no bioma mata Atlântica nos meses de agosto e setembro
As supressões são autorizadas pelas Superintendências Regionais de Regularização Ambiental (Suprams) sendo que nos dois últimos meses a que mais recebeu solicitação para intervenção foi a do Norte de Minas, com 132,89 hectares autorizados, a maior parte para a atividade de agricultura, seguida do Leste mineiro com 112,51 ha autorizados, principalmente para mineração. Para conceder a autorização, os analistas das Suprams dos Núcleos de Regularização subordinados a elas avaliam tecnicamente os pedidos e realizam vistorias para verificação. As áreas consideradas pelos técnicos como de grande relevância ambiental são excluídas das autorizações.
Os municípios que apresentaram maiores áreas autorizadas nos meses de agosto e setembro foram: Capitão Eneas (107 ha), São João Evangelista (46,5 ha), Dores de Guanhães (37,96 ha) e Jaíba (24,96 ha).
Visualize aqui o mapa de Minas Gerais com as áreas autorizadas com a divisão territorial por Suprams.
Visualize aqui o mapa de Minas Gerais com as áreas autorizadas com a divisão territorial por Unidades de UPGHs.
Visualize aqui o mapa de Minas Gerais com as áreas autorizadas com a divisão territorial por Unidades de UPGHs.
Milene Duque
Ascom/Sisema