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Leopoldina recebe o 21º ForEA

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O Fórum Regional de Educação Ambiental (ForEA) é uma iniciativa da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental da Zona da Mata (Ciea ZM) com apoio do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Pela segunda vez o município de Leopoldina recebeu uma edição do Fórum, que aconteceu nos dias 24 e 25 de novembro. A novidade desta edição foi o foco no trabalho com crianças e adolescentes feito por meio das atividades do ForEA Mirim.

 

Dia 24 foi marcado pela cerimônia de abertura, com falas de autoridades e apresentações culturais. Gestores municipais se reuniram com membros da CIEA e do IEF para discutir questões ambientais do município e da região. O destaque ficou por conta dos desafios no gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos. A alternativa mais discutida foi a formação de consórcios intermunicipais. O chefe do escritório regional do IEF na Zona da Mata, Luiz Henrique Ferraz de Miranda, presidiu a reunião e destacou que “é importante trocar experiências e buscar soluções que possam atender às demandas ambientais, sejam em nível municipal ou regional”.

 

Foto: Renata Fernandes

Apresentacao cultural

Diversas apresentações culturais foram realizadas durante o Fórum

 

A palestra de abertura foi feita pela professora Wanderlice Marques Roberti, que trouxe a experiência da sua atuação em uma escola municipal do município de Ubá com a pedagogia Waldorf. “Como é importante a diversidade, essa é uma questão fundamental na educação ambiental, assim como a relação com o meio ambiente que é a primeira a qual nos expomos”, ressaltou Wanderlice.

 

Foto:Renata Fernandes
Wanderlice Roberti
O desenvolvimento da educação ambiental em Ubá foi destaque na abertura do evento

 

A sexta-feira foi dia de oficinas, num total de 18 voltadas para o público infanto-juvenil e duas para o público adulto, com temas variados ligados à Educação Ambiental.  Maria Eduarda Dias, 11 anos, aluna do 5º ano, participou do ForEA pela primeira vez. Como principais aprendizados a estudante destacou que “é importante não sujar as águas e preservar o meio ambiente”, a aluna disse ainda que os temas trabalhados no Fórum serão repassados aos demais alunos da escola para multiplicar o conhecimento.

 

Alunos de engenharia ambiental e pedagogia daUniversidade Presidente Antônio Carlos(Unipac) e daUniversidade do Estado de Minas Gerais(UEMG), ambas em Leopoldina, participaram do evento como monitores. Adriana da Silva Barbosa, aluna de Engenharia Ambiental da Unipac explicou que “o grande proveito é poder aplicar na prática o que aprendemos na faculdade. No meu caso, acabei de ver na teoria sobre educação ambiental. O evento está sendo parte de um processo de aprendizagem nessa área”.

 

A professora municipal Terezinha Silvino, com 26 anos de experiência em salas de aula, classificou a participação infanto-juvenil como “fator fundamental na geração de bons resultados com a Educação Ambiental. As oficinas estão bastante pertinentes e com certeza é um trabalho para ser desdobrado em atividades pós Fórum”.

 

A funcionária do viveiro florestal do IEF de Juiz de Fora, estudante de biologia, Simone Gonçalves dos Reis, foi uma das oficineiras. Ela trabalhou o tema da elaboração de hortas em pequenos espaços, incentivando o cultivo de hortaliças, plantas e temperos em casas e apartamentos. Para Simone o que se destaca é o olhar das crianças sobre as questões ambientais, além do envolvimento delas nas atividades de reciclagem, reaproveitamento e o plantio da horta. “O trabalho com as crianças é fundamental na medida em que são a base do processo de mudança de hábitos”, disse.

 

A funcionária da Secretaria Municipal de Educação de Leopoldina e coordenadora do pólo da CIEA do município, Josabeth de Souza Furtado, avaliou o evento como “um desafio a ser trabalhado para obtenção de frutos na melhoria da qualidade ambiental”.

A coordenadora geral do ForEA Mirim, a grande inovação do evento, foi Rosimeire Belcavelo, funcionária do Parque Estadual de Ibitipoca, administrado pelo IEF. Para Rose o ForEA Mirim é um primeiro passo no incentivo à visão das crianças e adolescentes participantes sobre as questões ambientais. “O evento realizado nestes dois dias é apenas um início, o trabalho pesado começa no pós ForEA com a aplicação do aprendizado e desenvolvimento sistemático de atividades de educação ambiental”, frisou. 

 

Novas edições do ForEA já estão sendo programadas para 2017.

 

Renata Fernandes

SEMAD|

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