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Fiscalização busca deter ação degradadora de alambiques em Piranga

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Extrativismo ambiental ilegal, desmatamento não autorizado, produção de carvão, uso inadequado dos recursos naturais e lançamento de efluentes das atividades agrossilvopastoris (suinocultura, fabricação de aguardente etc.) nos cursos d’água sem o devido tratamento são alguns dos problemas que afetam a bacia do rio Piranga.

Para reverter a situação, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) tem desenvolvido constantes ações de fiscalização na região do rio Piranga. A última operação ocorreu entre os dias 19 e 23 de outubro, quando 12 empreendimentos - entre eles, 11 alambiques - dos municípios Rio Espera, Lamim, Presidente Bernardes e Porto Firme foram fiscalizados.

Os municípios Piranga, Itaverava, Rio Espera, Alto Rio Doce, Presidente Bernardes, Porto Firme e Guaraciaba possuem grande tradição na fabricação de aguardentes. A atividade, geralmente, é desenvolvida em estruturas bastante rudimentares e por agricultores familiares, detentores de pequenas propriedades rurais, característica marcante da região. A capacidade dos alambiques quase nunca ultrapassa os 500 litros de fermentados. Daí o foco da Semad nesse setor, que, desde 2012, vem apresentando uma série de irregularidades.

Foto: Arquivo/Sisema
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Fiscalização teve como foco os alambiques da região

 

Anos anteriores

Em outubro de 2012, a Subsecretaria de Controle e Fiscalização Ambiental Integrada (Sucfis) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) fiscalizaram 24 empreendimentos dos municípios de Itaverava, Piranga, Presidente Bernardes, Porto Firme e Guaraciaba. Segundo relatório da operação, todos os empreendimentos fiscalizados apresentaram algum tipo de irregularidade.

No ano seguinte, a Sucfis e a PM fiscalizaram 18 empreendimentos em Itaverava e Rio Espera. Desses, 17 empreendimentos fiscalizados (94,44%) apresentaram algum tipo de irregularidade.

Em 2014, 16 empreendimentos foram fiscalizados nos municípios de Lamim, Rio Espera e Capela Nova. Também, nessa operação, havia irregularidades em todos os empreendimentos.

Diante desses resultados, a Semad optou por ações contínuas, a fim de deter os agentes degradadores do meio ambiente.


Ascom/Sisema

 

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