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Secretário destaca desafios ambientais na abertura do Sustentar 2013

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Combate a incêndios florestais, ações para reverter a escassez de água e a erradicação de lixões, são, segundo Adriano Magalhães, as questões prioritárias a serem enfrentadas pelo Governo e sociedade.

O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Adriano Magalhães Chaves, apontou na manhã desta quinta-feira (29), durante a abertura do 6º Fórum internacional pelo Desenvolvimento Sustentável – Sustentar 2013, os desafios ambientais enfrentados por Minas Gerais.

Foto: Janice Dromund
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustnetável de Minas Gerais, Adriano Magalhães, faz abertura do Sustentar 2013

Nesse contexto, Magalhães ressaltou os avanços que Minas Gerais tem alcançado com relação à sustentabilidade. Dentre eles foi destacado o combate aos incêndios florestais, com investimento de cerca de 30 milhões anuais. “Com o aporte desses recursos já foi possível reduzir em 64% a área queimada em nossas unidades de conservação”, disse.

Ele frisou também a necessidade de erradicação de 280 lixões que ainda existem no estado, o problema da escassez de água em algumas regiõesmineiras, afetando a concessão de uso da água para irrigação, produção de energia e para o próprio consumo humano, além do combate ao desmatamento. “Temos problemas graves que devem ser discutidos entre os setores envolvidos, para que possamos viabilizar programas e projetos de sustentabilidade. Temos, também, que trabalhar firmes no combate ao consumo de carvão de mata nativa”, frisou. De acordo com o secretário, 16 equipes técnicas estão atualmente mobilizadas para fiscalizar e acompanhar o controle do uso do carvão de florestas nativas em Minas Gerais.

Outra ferramenta citada pelo secretário foi a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que apoiará os mais de 550 proprietários rurais na regularização de suas áreas, na definição de áreas de proteção ambiental dentro das propriedades e na busca de financiamento para a execução de suas atividades. “Estamos caminhando, temos muitos desafios pela frente e precisamos discutir os problemas e avançar na execução de políticas que promovam a sustentabilidade”, argumentou.

Fórum Biodiversidade e Gestão das Águas

Nesta edição, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) é responsável pelo Fórum Biodiversidade e Gestão das Águas com a participação de diversos analistas ambientais como palestrantes ao longo do evento.

Na parte da tarde, o painel de abertura: Ano Internacional de Cooperação pela Água foi presidido pela Gerente de Monitoramento Hidrometeorológico do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Wanderlene Nacif.

A Conferência de abertura foi proferida pelo coordenador do Projeto Rios Voadores, Gérard Moss. O Projeto promove a pesquisa do vapor de água amazônico e a divulgação do seu papel no regime de chuvas em outras regiões do Brasil, monitorando e acompanhando as massas de ar, via voo aéreo e calculando a quantidade de vapor de água que vai de uma região para outra. “É preservando e gerenciando a água dos rios, mares e aérea que o Brasil poderá sair na frente no crescimento econômico mundial”, disse.

A Analista Ambiental da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), mestre em saneamento, meio ambiente e recursos hídricos e especialista em solos e meio ambiente, Rosa Carolina Amaral, apresentou, dentro do Painel de Abertura, a aplicação do Índice de Qualidade do Serviço de Esgotamento Sanitário (IQAS) nas bacias dos rios Paraopeba, Pará e Piracicaba.

A aplicação do índice é um dos produtos do estudo desenvolvido pela Feam denominado “Plano de Incremento do Percentual de Tratamento de Esgotos Sanitários na Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba, Pará e Piracicaba”. O IQAS avaliou a situação dos municípios alvo do estudo, atribuindo uma classificação que varia de muito bom a alarmante, levando em consideração os indicadores de percentual de coleta, percentual de tratamento, operacionalidade da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), regularização ambiental, disposição final de resíduos sólidos da ETE e análises adicionais como, por exemplo, a operacionalidade da ETE.

De acordo com Rosa Amaral, a criação do IQES tem como objetivo avaliar a qualidade dos serviços de esgotamento sanitário oferecidos pelos municípios, além de contribuir na identificação de diretrizes que, se aplicadas, contribuirão para a melhoria desse serviço e, consequentemente, da qualidade da água da bacia.

Guia

Uma das diretrizes apontadas no estudo foi a falta de preparação dos municípios para captação de recursos para investimento em serviços de esgotamento sanitário. Diante disso, foi elaborado pela Feam, em parceria com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) o “Guia para Captação de Recursos para Investimento em Esgotamento Sanitário”, que tem como objetivo auxiliar os gestores municipais na captação de recursos para investimento em soluções coletivas de esgotamento sanitário junto aos principais órgãos e entidades do poder público, responsáveis pela alocação de recursos e apoio à gestão do saneamento nas esferas estadual e federal.

O Guia está disponível no site da Feam: www.feam.br

Ascom/Sisema
Milene Duque

SEMAD|

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