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Sisema lança publicações para proteção do patrimônio natural

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O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) lançou nesta segunda-feira (11), no auditório da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), as seguintes publicações: O DVD ‘Atlas Digital do Mapeamento da Flora Nativa e Reflorestamentos de Minas Gerais (2003 – 2005)’ e os livros ‘Catálogo das Árvores Nativas de Minas Gerais - mapeamento e inventário da flora nativa e dos reflorestamentos de Minas Gerais’ e ‘Modelo Fitogeográfico para Áreas de Preservação Permanente - um estudo na bacia hidrográfica do rio São Francisco’, fruto da parceria entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Universidade Federal de Lavras (Ufla).

As publicações reúnem estudos que fazem parte do Inventário Florestal que está sendo executado pela Ufla e pelo IEF. O projeto foi iniciado em 2002, com os estudos que resultaram no ‘Mapeamento da Flora Nativa e dos Reflorestamentos de Minas Gerais’.

O diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Humberto Candeias Cavalcanti, destacou a importância dos lançamentos como um momento singular na história do IEF. “Estamos oferecendo à sociedade instrumentos práticos para o trabalho de conservação da mata nativa e reflorestamento, avançando na melhoria da qualidade de vida, em função da melhoria ambiental”, afirma.

Segundo, o Coordenador Geral do Projeto, José Roberto Soares Scolforo, “o Atlas Digital possibilita uma grande flexibilidade no uso das informações, com consultas mais detalhadas, disponíveis para impressão”.

Continuando as comemorações da Semana do Meio Ambiente de 2007, foram entregues os Diplomas de Produtor Rural Modelo em Conservação da Natureza, pelo diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Humberto Candeias Cavalcanti, para os dois produtores agraciados: Luiz Carlos de Sá, de Cangola, e José Nogueira Duarte, de São José da Varginha.

Flora Nativa

O DVD ‘Atlas Digital do Mapeamento da Flora Nativa e Reflorestamentos de Minas Gerais (2003 – 2005)’ reúne, em formato digital, as informações contidas na publicação de mesmo nome lançada durante o Congresso Mineiro de Biodiversidade (Combio), em abril de 2006. O levantamento apresenta as informações obtidas com o mapeamento e o monitoramento da flora nativa e dos reflorestamentos existentes no Estado.

O Atlas permite a realização de pesquisas detalhadas sobre a cobertura florestal de cada fragmento com vegetação nativa ou com reflorestamento que tenham mais que dois hectares de área contínua em cada um dos 853 municípios mineiros ou de frações territoriais de cada um deles. O DVD também permite a impressão de mapas e acesso rápido a informações sobre o uso dos recursos naturais.

Segundo o professor da UFLA, José Roberto Scolforo, “o sistema garante uma margem de acerto em 92% dos casos, o que é considerado excepcional em níveis internacionais”. O DVD também permite a impressão de mapas e acesso a informações que facilitarão a fiscalização do uso dos recursos naturais pelos órgãos governamentais.

Árvores Nativas

O ‘Catálogo das Árvores Nativas de Minas Gerais’ retrata experiências anteriores e as obtidas durante a execução do ‘Mapeamento da Flora Nativa e dos Reflorestamentos do Estado de Minas Gerais’.

O estudo foi elaborado pelo professor Ary Teixeira de Oliveira Filho que listou cerca de 1.700 espécies de árvores que são apresentadas de maneira detalhada. “O documento é uma obra básica para ações diarias de engenheiros florestais, biólogos e outros profissionais que atuam na área ambiental”, observou Humberto Candeias Cavalcanti.

APPs

O livro ‘Modelo Fitogeográfico para Áreas de Preservação Permanente – um estudo para da bacia hidrográfica do Rio São Francisco’, editado por José Roberto Scolforo e Antônio Donizetti de Oliveira é uma ferramenta para a recuperação de áreas que considera as características específicas da bacia.

A publicação traz um mapeamento das matas ciliares da Bacia do Rio São Francisco, em território mineiro elaborado após estudos da caracterização dos remanescentes florestais, composição florística, diversidade e distribuição de espécies e outras informações que servirão de subsídio para os trabalhos de recuperação da bacia. Também há na publicação informações sobre produção de sementes, mudas de espécies florestais nativas e implantação de matas ciliares.

O livro é o primeiro de uma série de publicações que abordarão de forma particular todas as bacias hidrográficas do Estado. Será ferramenta para elaboração de políticas públicas de uso da terra e manejo integrado das bacias hidrográficas em todo o Estado.

José Roberto Scolforo observa que “o estudo também pretende demonstrar que o rio não se resume a sua calha ou aos seus leitos secundários, mas sim, resultado de uma complexa rede hidrográfica, que, além da água, interage de forma interdependente com os solos e a cobertura vegetal”.

Um CD acompanha o livro permitindo pesquisas digitais de todas as áreas de preservação permanente ciliares existentes na Bacia do Rio São Francisco.

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