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IEF realiza Oficina para Elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade em Governador Valadares

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As oficinas do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade contam com a participação de representantes de Organizações não governamentais, universidades, sindicatos rurais, setor produtivo, instituições privadas, cooperativas, associações e comunidades tradicionais. Elas acontecem de forma regionalizada e foram distribuídas de acordo com as bacias hidrográficas do Estado. A VII Oficina abrange a bacia hidrográfica do rio Doce, compreendendo as sub-baciasdos rios Piranga, Piracicaba, Santo Antônio, Suaçuí Grande, Caratinga, Manhuaçu e a bacia do rio Itapemirim.   

O Plano está sendo construído em três etapas. Na primeira, foi traçado um panorama da biodiversidade do Estado e na segunda foram levantadas as questões transversais, desafios e oportunidades das ações desenvolvidas em cada Secretaria de Estado. Foram ouvidas as 19 secretarias de estado, que puderam contribuir, diagnosticando em suas atividades os impactos positivos e negativos das ações que têm interface com a biodiversidade. Na terceira e última etapa, estão sendo levantadas, por meio de oficinas, as proposições regionais de diretrizes e programas para a conservação e uso sustentável da biodiversidade em Minas Gerais. 

Até o final do primeiro semestre de 2013 serão realizadas dez oficinas em todo o Estado. As oficinas já aconteceramem Divinópolis, Caetanópolis, Diamantina, Montes Claros, Juiz de Fora e Uberlândia. As propostas, diretrizes e programas regionais serão reunidos no documento final do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade, previsto para ser concluído no segundo semestre de 2013. Após a conclusão, o Plano será submetido à aprovação dos integrantes do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH). 

A elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade é um dos subprojetos que compõe o Projeto Estratégico Conservação da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga sob coordenação do IEF. Os documentos elaborados até o momento estão disponíveis no site do IEF.

Panorama da Biodiversidade em Minas Gerais – Para contribuir na construção do Plano Estadual da Biodiversidade, foi elaborado, sob a coordenação da equipe técnica do IEF, O Panorama da Biodiversidade em Minas Gerais. O Panorama está sendo utilizado como balizador para as oficinas territoriais, apresentando aos inscritos e moderadores alguns dados sobre a Biodiversidade de Minas. Ele contribuirá para a construção de um instrumento de diretrizes e programas, que poderá auxiliar nos planejamentos estratégicos para a gestão da biodiversidade no território mineiro.

O Panorama é composto de oito capítulos que trazem características de Minas Gerais, além de conhecimento sobre riqueza, diversidade das espécies, conservação e utilização sustentável dos componentes da biodiversidade, ameaças, monitoramento e mitigação de impactos sobre a biodiversidade, recursos genéticos, conhecimentos tradicionais, repartição de benefícios, educação ambiental, instrumentos jurídico e arranjos institucionais para a gestão da biodiversidade. Os textos apresentados trazem dados compilados de diversos outros artigos e, algumas vezes, o ponto de vista do escritor. O Panorama está disponível aqui.


Regional Rio Doce - Com sede em Governador Valadares, o Escritório Regional de Florestas e Biodiversidade do IEF presta atendimento a 93 municípios, que compõem cerca de 50 mil propriedades rurais. Sua jurisdição compreende quatro Núcleos Operacionais de Florestas, Pesca e Biodiversidade (Caratinga, Timóteo, Guanhães e Conselheiro Pena). 

Em sua área de abrangência estão localizadas importantes Unidades de Conservação como o Parque Estadual do Rio Doce com 35.973 ha, o Parque Estadual dos Sete Salões com 12.520,90 ha, Parque Estadual Serra da Candonga com 3.302,66 ha, Parque Estadual do Rio Corrente com 5.065 ha e a Área de Proteção Especial (APE) do Ibiturunacom 6.000 ha, importantes áreas de proteção de Ecossistemas de Mata Atlântica, Campos Rupestres e Matas de Candeias, além da Fauna e dos outros Recursos Naturais. 

Com o trabalho de conscientização e sensibilização junto às Prefeituras e Produtores Rurais, outras importantes áreas foram protegidas no Regional Rio Doce por Leis Municipais e Portarias, como a Área de Proteção Ambiental (APA) da Pedra Itaúna, APA Ipanema, APA Lagoa Silvana, APA Pedra Branca, APE Ribeirão do Lage, Parque Municipal de Caratinga, Parque Municipal de Conselheiro Pena, Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Florestas, RPPN Guilman-Amorim e RPPN Fazenda Bulcão. 

O Regional Rio Doce já implantou ao longo dos 10 últimos anos cerca de 15.000 ha de reflorestamento em pequenas e médias propriedades rurais totalizando mais de 30.000.000 (trinta milhões) de árvores plantadas, em parcerias com as empresas do setor florestal.

 

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